Traz diversas transformações físicas e emocionais. A redução da produção de estrogênio leva a impactos, como o aumento da gordura abdominal, perda de massa muscular, alterações no humor e no sono, além do risco elevado para doenças cardiovasculares e metabólicas.
Nesse cenário, a atividade física na menopausa, sem dúvidas, é uma importante aliada. Isso porque é uma estratégia natural, acessível e com muitos benefícios para o corpo e a mente. Quer entender mais sobre esse tema tão relevante? Continue a leitura!
Com a queda dos hormônios sexuais, principalmente o estrogênio, o corpo feminino passa por uma redistribuição da gordura corporal, que tende a se concentrar na região abdominal. Também há uma diminuição da massa magra e da densidade óssea, favorecendo o surgimento de doenças como a osteoporose, dislipidemias e resistência à insulina.
Além disso, muitas mulheres relatam maior fadiga, perda de força e alterações no humor. Dessa forma, todas essas mudanças tornam a prática regular de exercícios ainda mais necessária para manter o equilíbrio físico e emocional.
Um dos sintomas mais desconfortáveis da menopausa são os chamados sintomas vasomotores (VMS), como as ondas de calor e os suores noturnos. Estudos como o SWAN (Estudo de Saúde da Mulher em Toda a Nação) investigaram a relação entre atividade física na menopausa e esses sintomas, mas os resultados são variados.
Alguns apontam benefícios, especialmente em mulheres com IMC mais baixo e bom estado de saúde geral. Já outros não encontraram evidências consistentes de melhora dos VMS com o exercício. Sendo assim, podemos concluir que a resposta é individual, mas, quando se trata de qualidade de vida, manter-se ativa é uma escolha positiva e segura.
Você gosta de praticar caminhada, ciclismo, dança ou natação? Essas são formas simples e eficazes de exercício aeróbico. Esses treinos favorecem a redução da gordura corporal total e visceral, melhoram o condicionamento cardiorrespiratório e ajudam a controlar os níveis de colesterol, triglicérides e glicemia.
Estudos mostram ainda que mulheres na pós-menopausa que praticam atividade aeróbica regularmente apresentam melhorias significativas na composição corporal e no perfil metabólico, além de se sentirem mais dispostas no dia a dia.
O treinamento resistido, popularmente conhecido como musculação, é essencial nessa fase da vida. Além de prevenir a perda de massa muscular, fortalece os ossos, melhora o equilíbrio e reduz o risco de quedas.
Pesquisas apontam que mulheres que incluem esse tipo de exercício em sua rotina têm mais facilidade em controlar a circunferência abdominal, melhorar o metabolismo e até reduzir inflamações de baixo grau, comuns após a menopausa. E, mesmo sem grandes perdas de peso, os ganhos em saúde metabólica são consistentes.
A menopausa não precisa ser sinônimo de perda de vitalidade. Muito pelo contrário: pode ser uma fase de reconexão com o corpo e de novos hábitos saudáveis. A atividade física na menopausa é uma das formas mais naturais e efetivas de atravessar essa etapa com mais disposição, saúde e autonomia.
Mas é necessário entender que não é necessário realizar treinos exaustivos. O importante é manter a constância, respeitando os limites do seu corpo e encontrando prazer no movimento. Além disso, você pode potencializar os seus resultados com a suplementação certa.
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